quinta-feira, 26 de março de 2009

Chegando na Argentina...

Continuando... depois de (não) aguardar na fila, eu e meu pai adentramos o avião que partia para Buenos Aires. Nunca em minha vida tinha entrado em um avião que fazia vôo internacional, a primeira diferença que eu notei foi a presença de meia dúzias de bancos acolchoados na parte da frente, era a primeira classe! Caramba, a primeira vez na minha vida que eu entrava em um avião com tal compartimento...

Nem precisa dizer que fui direto para a classe econômica, né? Assim que me acomodei em meu assento, eu entrei em um sono profundo - afinal não havia dormido naquela noite (apenas algumas parcas horas em uma confortável surpefície de madeira no aeroporto de Brasília uhuahua). Acreditava que a única coisa que eu perderia dormindo durante todo o trajeto para Buenos Aires, eram as famosas torrada da TAM! Marca registrada da companhia e sempre servida em seus vôos. Mas depois fiquei sabendo que equivocadamente havia perdido mesmo era um delicioso churrasco! (fiquei pasmo! meio inacreditável um vôo da Tam sem torradas, foi a diferença no vôo internacional que mais me chocou o_O). Além disso, por ter dormido, perdir também uma interessante vista aérea do Rio da Prata, infelizmente! (como já citado no post passado, este rio possui a maior extensão do mundo de uma margem à outra - supera inclusive o Amazonas! - o que torna uma das vistas aéreas mais notáveis da Terra)



Quando o avião chegou em seu destino, outra vez presenciei aquela cena típica: assim que há a permissão de desatar os cintos as pessoas irracionalmente levantam desesperadas de suas poltronas para ficar esperando em pé no corredor do avião - sem necessidade, já que o portão quase sempre só abre alguns minutos depois. Não tive pressa, mais uma vez aguardei sentado rindo das pessoas se expremendo ali em uma fila no corredor que não se movimenta. Esperei o portão abrir e a fila começar a se movimentar para eu me levantar (e me econtrar com o meu pai que estava sentado nas poltronas mais a frente). Achei estranho que as pessoas estavam mais apressadas do que de costume, será se era a ansiedade de respirar o ar de Buenos Aires?

Depois descobri a razão da pressa mais exagerada do que a usual: o que para mim sempre foi motivo de risada (a fila e o empurra-empurra no corredor do avião enquanto o portão ainda está fechado) acabou virando motivo de tristeza. Ao contrário do embarque doméstico, o embarque internacional (pelo menos para Argentina!) realmente tem-se um bom motivo para uma pessoa tentar ser uma das primeiras a conseguir sair da aeronave: quando se entra no aeroporto, forma-se uma fila muito grande para passar pela imigração. E muito demorada também! Os primeiros a saírem da avião nem enfrentam essa fila, já os últimos... rsrsrsr

Nem precisa dizer que eu fui um dos últimos, né? Sempre averso ao empurra-empurra totalmente desnecessário do desembarque doméstico, nem me toquei dessa possível surpresinha do desembarque internacional. Calmamente permitir que algumas pessoas passassem (velhinhos primeiros, por favor!) e só depois fui ao encontro do meu pai para nós descermos do avião, quando vi a filinha da imigração que nos esperava lá embaixo, me arrependi completamente de tentar ser racional e educado. Fica aí a dica então para quem for fazer vôo internacional: pegue o assento na primeira poltrona, quando o avião pousar levante imediatamente e defenda com unhas e dentes a posição que lhe pertence, e não deixe de xingar o primeiro velhinho ousado que tentar lhe pedir passagem rsrsrs

terça-feira, 17 de março de 2009

Algumas infomarções curiosas sobre a "nação do Tango" :D

Anteriormente ao post sobre nossa chegada a Buenos Aires, gostaria de citar algumas informações interessantes sobre a Argentina.













Ainda nos preparativos da viagem, eu e meu pai resolvemos dar uma pesquisada sobre este país. Folheamos uma antiguíssima enciclopédia aqui em casa - chamada "Tesouro da Juventude", publicada em 1963 - e para nossa surpresa descobrimos algumas informações bem curiosas nos livros desta coleção: naquela década a Argentina era a maior economia da América Latina (a segunda do continente americano, perdia somente para os Estados Unidos) e o seu PIB sozinho era (pasmem!) maior que o PIB somado de todos os outros países da América do Sul (incluindo o Brasil!). Buenos Aires era a segunda maior cidade da América (perdia somente para Nova York) e já possuia linhas de metrô desde 1913 (enquanto São Paulo veio conhecer este “moderno” sistema de transporte coletivo somente em 1968).

Essas informações chegam a ser impressionante quando observamos como o cenário mudou radicalmente ( menos de 50 anos depois) : atualmente a cidade de São Paulo é bem maior e mais importante economicamente do que Buenos Aires, e a economia brasileira é de longe bem mais notável que a da Argentina, que foi ultrapassada também pela economia do México e do Canadá. É uma demonstração do que várias crises não fizeram com nossos amigos argentinos, que em outra época se orgulhavam de serem considerados os europeus da América do Sul (e alguns se consideram até hoje!)

Mas nem tudo é motivo de infelicidades para los hermanos: enquanto nós brasileiros nos gabamos de 5 títulos na copa do mundo contra 2 títulos da Argentina, os argentinos podem se gabar de terem a impressionante marcas de 5 (cinco!) prêmios Nobel, enquanto nós nunca recebemos pelo menos um! Pensamos tanto em futebol que acabamos sendo surpreendido com uma dessa, né? rsrsrs

Algumas outras curiosidades é que a Argentina também possui a mais larga Avenida (9 de Julio, em Buenos Aires) e o rio mais largo do mundo (o Rio da Prata, a maior extensão no planeta de uma margem a outra). O ônibus urbano é um invento argentino (assim como a caneta esferográfica, o sistema de impressão digital, o marca-passo e o doce de leite). E ao contrário do que se pensa no Brasil, os argentinos têm carinho pelos brasileiros, admiram a alegria do povo e a beleza do país, representado principalmente pelo samba, pelo carnaval, pelas mulheres e pelo futebol. E outra coisa interessante é que os argentinos se parecem muito com os gaúchos: tomam chimarrão, o churrasco é um dos pratos principais e inclusivem falam (pasmem!) "bá" e "tchê".

quinta-feira, 5 de março de 2009

Na sala de embarque do aeroporto de Brasília

Dez horas da manhã do dia 7. Aquele era um momento sublime na minha vida, finalmente iria desbravar por mares nunca dantes navegados: o embarque internacional do aeroporto. Aquele sempre tinha sido na minha vida uma área do aeroporto a qual eu nunca podia visitar, um local restrito, proibido ao reles mortais como eu. Pois nunca podia atravessar por aquela porta, sempre tinha de ir pelo embarque doméstico, a porta da segregação, que sempre levava para os mesmos lugares - São Paulo, Brasília (onde estudo) e São Luís (onde moro) - enquanto alguns poucos privilegiados podiam atrevassar aquele outro portão e conhecer o mundo!

Quantas vezes não estive no aeroporto de Guarulhos, ou de Brasília, e havia desejado passar por aquele portão, sem poder fazê-lo, porém o dia havia chegado! Entrei no embarque internacional junto com o meu pai, passamos pelo Duty Free (nem sabia que isso existia. Para quem não sabe do que se trata é uma loja dentro do aeroporto - disponível somente para quem tá fazendo viagens internacionais - que é isenta de impostos e que teoricamente deveria ser bem barata, mas não foi bem o que nós observamos no aeroporto de Brasília) e fomos para um banca de revistas passar o tempo enquanto esperávamos nosso vôo para a Argentina.



Enquanto folheávamos as revistas na banca, observei uma garota gringa tentar se comunicar com o homem do caixa... que engraçado, tamanha mulher de 20 anos e nem sabe falar português direito, enquanto meu sobrinho com apenas três anos fala bem melhor que ela, que burrinha essa mulher, hein? uhauahuhau... achei gozado sem me tocar que mais tarde a situação se inverteria: eu próprio me tornaria o gringo. Acostumado a zoar os outros por pronunciar "non" em vez de "naum", eu que seria o diferente, o estranho por pronunciar "naum" em vez de "non"... a vida dá voltas hehhehe

Saímos da banca e sentamos na fileiras de cadeiras da sala de embarque para aguardar o nosso vôo e observei pela décima vigésima vez seguida outra cena na qual eu divirto muito (dessa vez no aeroporto): a fila para entrar no avião. Essa é a fila mais sem lógica que eu já vi na minha vida. Tudo bem você formar uma fila para um sala de cinema por exemplo, afinal você quer pegar os melhores lugares para ver o telão. Ou então formar um fila para ônibus urbano, afinal você quer pegar o primeiro coletivo e chegar logo em casa. Agora, fila para entrar no avião? Os lugares estão todos marcados e nem ninguém vai chegar ou deixar de chegar primeiro em seu destino porque se esforçou (e aguardou bastante!) para ser um dos primeiros da fila -_-'

Mas é o que misteriosamente acontece: assim que dona moça do alto-falante avisa qual é o portão que dá o acesso ao avião forma-se um fila imensa em frente a ele. As pessoas chegam a aguardar horas e horas naquela fila estática em pé (e muitos ainda se zangam! o_O) sendo comum ter uma porrada de cadeira disponível para o cidadão ficar sentado. Quando eu sento nessas cadeiras e o aguardo o portão abrir é uma das horas que tento refletir o que faz um cidadão aguardar horas e horas numa fila daquela com o portão fechado. Será se o cara fica ali porque quer entrar primeiro no avião para sentar logo? (talvez não, porque acho que não seria muito inteligente aguardar meia hora em pé, para se sentar três minutos antes dos outros uhauauh) Ou será se aeromoça distribui pirulito para quem chegar primeiro? hehehe

Seja qual for motivo da fila, sempre aguardo calmamente ali sentado esperando abrir o portão. Quando abre, aguardo a fila se movimentar e quando tiver faltando menos que três pessoas nela, eu pego o rabo da fila e entro. Bem mais prático, não? uahuahuah... Foi o que eu fiz! Posso ter deixado de receber o pirulito por não ter ficado comportadadinho aguardando na fila como todo mundo, mas nada é tempo ruim quando estamos fazendo nossa primeira viagem para fora do país, né? =)

O caso das malas desaparecidas (ainda no aeroporto brasileiro)

Dia sete de fevereiro, por volta da uma e meia da manha eu embarcaria de Sao Luis para Brasilia e chegaria na capital brasileira por volta das 4h. No aeroporto de Brasilia me encontraria com meu pai as 10h e pegaríamos junto o vôo para Buenos Aires.

"Seis horas no aeroporto?" era o que me indagava a ?agente de viagens? (muito dias antes quando a gente foi comprar as passagens) se eu nao me incomodava em ficar tantas horas esperando o próximo vôo no aeroporto de Brasília. Respondi que nao, nao tinha problema, poderia sim comprar a passagem daquela forma, ja tinha esperado mais tempo que isso e ficar tanto tempo aguardando no aeroporto nao me incomodava.

No dia da viagem, embarquei por volta da uma e meia da manha no aeroporto de Sao Luis. E para nao ficar aquela noite sem dormir tentei entrar no sono dentro do aviao da Tam o pouco tempo que separava o voo da capital maranhense para Brasilia, porém nao obtive sucesso.



Quando o aviao chegou em Brasilia, observei pela décima vigésima vez na minha vida aquela cena típica de quando o aviao pousa: assim que apaga o aviso de atar cintos as pessoas desesperadas para ir embora levantam de suas cadeiras e começam a se expremer no corredor do aviao. Toda vez é a mesma coisa, e toda vez existe uma certa demora entre a permissao de tirar os cintos e a hora em que a porta do aviao é aberta, ou seja, as pessoas se levantam para ficar um bom tempo esperando de pé até abrirem a porta do aviao, podendo muito bem está sentado no conforto da sua poltrona e levantar-se somente quando a fila no corredor começar a se movimentar, ou seja, no momento quando abrem as portas.

É nessa hora um dos momentos que mais me divirto no aviao, fico sentado confortavelmente na minha poltrona observando aquele povo se expremendo numa fila que nao se movimenta e fico torcendo para que demorem o máximo possível para abrirem a porta de saída, só para alimentar minha felicidade sádica. Infelizmente dessa vez demoraram apenas alguns poucos minutos para abrirem a porta. Assim que a fila começou a se movimentar, levantei da minha cadeira e seguir o fluxo em direçao ao aeroporto.

Eram por volta das quatro da manha. Desci para o primeiro piso do aeroporto onde eu deveria pegar minhas malas. Das três grandes esteiras que tem no aeroporto de Brasília, apenas uma estava funcionando, entao nao tinha erro: era só ficar parado ali que uma hora ou outra minha mala apareceria. A esteira começou a rodar e passava tudo quanto é tipo de bagagem, desde bolsas rosa-choque até caixas de cerveja, porém nada da minha mala.



Caracas, porque entre tantas malas, a minha sempre tem que ser a última?! Fiquei observando o povo feliz pegando suas malas e indo embora e a cada minuto que passava o local ia esvaziando, tanto de malas, quanto de pessoas. Quando sobrou apenas uma meia dúzia de pessoas no local e quase nenhuma mala na esteira (das quais nenhuma era a minha) caiu a ficha: "teria minha mala sido extraviada?". Caramba, foi só inventar de fazer uma viagem para Argentina e já sou roubado antes mesmo de chegar lá? Hermanos hijos de uma p***!

De repente observei aquele salao enorme onde eu estava ficar vazio, nao tinha mais uma alma viva no local. Das três grandes esteiras que tinha por lá, apenas a minha rodava, porém sem malas! Droga, nao tinha ninguem próximo para me dá uma informaçao. Já que eu estava em uma situaçao ruim, nao custava nada piorar. Passei por cima da esteira rolante e entrei naquele espaço interno dela (devido a curva que ela faz) e uma vez lá dentro me encostei no vidro que dá para enxergar a parte de fora do aeroporto (e inclusive os caminhoes que deixam as bagagens na esteira rolante) vendo se eu achava algum bagageiro para me dá uma informaçao. Pior que a idéia deu certo! Apesar do lugar está vazio, no mesmo instante apareceu um segurança para me abordar (nem imagino de onde ele surgiu) : "O que está fazendo aí?"

Retornei passando de volta novamente por cima da esteira e indo ao encontro do segurança. Expliquei a situaçao e ele pediu para ver a minha passagem. Entreguei ela, ele deu uma olhada e respondeu "Suas malas você vai receber só em Buenos Aires!". Ah, entao era isso, quer dizer que eu nao tive nada roubado, tá tudo guardadinho para eu receber na Argentina, que engraçado, nao? O segurança parecia não parecia muito bem humorado naquela dia, devolveu minha passagem e foi embora.

Sair feliz do salao das esteiras, ja eram umas quatro e meia da manha. Nessa hora lembrei que ficaria o absurdo de cerca de seis horas no aeroporto aguardando o proximo voo. Nao me preocupei, como eu ja havia afirmado para a ?agente de viagens?, aguardar no aeroporto nao me incomodava. Nenhuma demora incomoda quando se pode fazer diversas coisas interessantes, como por exemplo... ler, comer e dormir! (nao necessariamente nesta ordem... uahua).

Nesta hora percebei que a dimensao do problema dos sumiços das malas era maior do que eu pensanva, nao poderia ler porque nao tinha nada em maos, nao poderia comer porque a carteira de dinheiro tinha ficado com as malas e nem mesmo poderia... dormir!
já que o aeroporto nao tem um lugar adequado para tal, e para dormir normalmente deita-se no chão (ou em qualquer outro local) apoiando-se a cabeça na mala.

Seis horas no aeroporto! E nem dormir eu poderia... estava naquele momento exausto de fome (nao tinha um tostao para comer pelo menos um mísero pao de queijo) e exausto de sono (ainda nao tinha dormido naquela noite) e ainda teria que aguardar mais seis horas naquela situaçao (malditas malas que ficaram retidas). Se nao tem cão, caça-se com gato. Se nao tinha dinheiro para comer, pelo menos dá um jeito para dormir era de graça.

Fui para uma parte externa do aeroporto e deitei em uns bancos tentando me acomodar,
mas o banco era de pedra e incomodava muito. Saí de lá e fiquei vagando por diversas partes e andares do aeroporto para ver se encontrava um local melhor para se deitar, a soluçao veio com um corredor do segundo andar, tinha várias mesinhas de madeiras (que dividiam algumas fileiras de três em três cadeiras) bem grandes e só um pouquinho acima da altura do chão. Já eram cinco horas da manha, resolvi que iria deitar ali mesmo (bem mais confortavel que um banco de pedra rsrsrs) e tentar ficar o maximo de tempo lá até que um outro segurança mal-humorado me incomodasse.

Para minha surpresa, ninguem me incomodou, consegui até adormercer deitado ali, quando eu olho no relógio já era uma noves horas, graças a deus! Consegui passar meu tempo lá, agora era só seguir para o embarque internacional, me encontrar com meu pai e aguardar mais alguns minutos para entrar no aviao: depois de algumas horas estaria em Buenos Aires!
:)

terça-feira, 3 de março de 2009

Primeiro post

Dia sete de fevereiro de 2009. Seria o dia em que faria minha primeira viagem para solo nao brasileiro. Muitos planejam uma viagem para Europa, talvez Estados Unidos, uma passada rapida no Havaí, outros ate mesmo dao uma volta ao mundo (uhauau) *. Porém, eu faria uma viagem mais humilde, para um país vizinho.

Nessa viagem, nem mesmo estrearia meu passaporte! Já que o destino seria a Argentina - país irmao, da familia Mercosul - que nao exige visto de entrada de nós brasileiros e portanto nao carimbam nosso querido passaporte (droga!). Para nós entrarmos na Argentina, eles exigem apenas o básico: o documento de indentidade. (identidade nova! já que "los hermanos" barram no aeroporto os brasileiros que portem documento muito antigo - com mais de 10 anos - apesar de ironicamente alguns argentinos entrarem em território nacional com a indentidade caindo aos pedaços de tao velha, segundo nos informou uma simpática ?agente brasileira da policia federal? no aeroporto)

Malas arrumadas, passagem em maos, daqui a algumas horas estaria em Buenos Aires!



ps: foto cartao postal de Buenos Aires, capital argentina.


*Nota: "Viagem de volta ao mundo" - nessa parte subliminarmente refiro-me ao meu irmao, Claudiomar Rolim Filho (recém formado em Relaçoes Internacionais), que no ano passado com uma mochila nas costas, pouco dinheiro e muita ousadia realizou o sonho de muitos: dá uma volta ao mundo! Uma viagem de um ano, mais de 30 países e que saiu relativamente barata devido uma combinaçao de fatores: hospedagem gratuita nos países em que visitava através de uma espécie de intercâmbio informal (www.couchsurfing.com), alguns meses de trabalho duro nos Eua para acumular dólares a ser usado durante a viagem de fato (?Work Travel), uso eficiente de promoçoes e passagens baratas (principalmete ?StarAliance), entre outros... Para saber mais sobre esta interessante viagem, dá uma olhada no blog que ele escreve: www.omundonumamochila.com